Israel prende 500 supostos terroristas no hospital Shifa e neutraliza 20 em Al Amal

Por Agência de Notícias
25/03/2024 20:03 Atualizado: 25/03/2024 20:03

O Exército de Israel afirmou, nesta segunda-feira, ter prendido mais de 500 terroristas afiliados ao Hamas e à Jihad Islâmica na sua operação militar no hospital Shifa, na cidade de Gaza, iniciada há uma semana; enquanto diz ter matado cerca de 20 pessoas na área do hospital Al Amal, em Khan Yunis, que está sitiado desde ontem.

“As Forças de Defesa de Israel e o Shin Bet continuam suas atividades operacionais precisas no hospital de Shifa e na área de Al Amal”, diz um comunicado militar, que garante que ambas as operações são realizadas sem causar danos a civis, pacientes, profissionais de saúde ou equipamento médico.

As tropas seguem pelo oitavo dia consecutivo sua operação militar no hospital de Shifa, onde afirmam ter detido mais de 500 terroristas e matado cerca de 170.

A imprensa palestina relata que centenas de pessoas em edifícios ao redor de Shifa foram forçadas a deixar suas casas pelas tropas israelenses, sem ter para onde ir.

O Exército israelense também indicou que suas tropas estão mantendo “ataques direcionados e precisos contra infraestruturas terroristas” na área do hospital Al Amal, no oeste de Khan Yunis, após tê-lo cercado ontem, bem como no vizinho hospital Naser.

“Mais de 20 terroristas foram eliminados na área de Al Amal durante o último dia em combates corpo a corpo e ataques aéreos”, disse o Exército.

O Exército indicou hoje que no último dia facilitou a saída de centenas de habitantes de Gaza da zona de Al Amal e interrogou dezenas de suspeitos; além de realizarem “ataques seletivos à infraestrutura terrorista” na área, onde encontraram artefatos explosivos, RPGs e equipamentos militares.

Além das suas operações nos hospitais Shifa e Al Amal, o Exército disse que eliminou vários terroristas em emboscadas de franco-atiradores e ataques aéreos em diferentes partes do enclave, e que a sua Força Aérea atacou cerca de 50 alvos militares dos terroristas palestinos.