O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado que “Israel não se rende ao terrorismo”, depois que quatro reféns foram resgatados com vida em uma operação bem-sucedida das forças de segurança em Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza.
“Mais uma vez, mostraram que Israel não se rende ao terrorismo e age com criatividade e coragem ilimitadas para trazer de volta nossos reféns”, declarou.
Netanyahu também saudou “os bravos combatentes que arriscaram suas vidas hoje para salvar vidas”, enfatiza um comunicado de seu gabinete, acompanhado de uma foto que o mostra supervisionando a operação de resgate na sala de comando junto com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e os chefes do Estado-Maior e do serviço de segurança Shin Bet, entre outros.
“Estamos comprometidos a fazer isso também no futuro. Não vamos desistir até concluirmos a missão e devolvermos todos os nossos reféns para casa, vivos ou mortos”, prometeu o ministro.
Netanyahu conversou por telefone com Noa Argamani, uma das pessoas libertadas, quando ela se reencontrou com seu pai no hospital Sheba, em Tel Aviv, onde está sendo tratada.
Neste sábado, o Exército israelense resgatou quatro reféns de duas localidades no campo de refugiados de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza, onde os israelenses realizaram intensos ataques. Os reféns resgatados com vida são Noa Argamani, de 25 anos, Almog Meir Jan, de 21, Andrey Kozlov, de 27, e Shlomi Ziv, de 40, que foram sequestrados pelo Hamas no festival de música Nova em 7 de outubro do ano passado.
O porta-voz do Exército explicou que essa foi uma das operações mais complexas já realizadas, para a qual estavam obtendo aprovação desde quinta-feira, embora a ordem tenha sido dada na manhã deste sábado, com duas incursões em dois pontos em Nuseirat, uma contendo Argamani e a outra os outros três reféns.
“Os soldados agiram em meio a centenas de terroristas do Hamas, o veículo de resgate de três reféns ficou preso e foi resgatado em uma batalha heróica. O fogo continuou mesmo quando os reféns já estavam em Israel, e um combatente ficou gravemente ferido”, explicou Hagari.