Por Agência EFE
Israel pediu nesta quinta-feira ao Conselho de Direitos Humanos da ONU , em reunião para discutir a escalada do conflito entre os terroristas palestinos e israelenses, a condenação das ações do Hamas, afirmando: “não condenar irá dar uma desculpa e a esse e outros grupos terroristas a continuar usando inocentes como escudos humanos ”.
O conselho “deve escolher entre uma organização terrorista que glorifica a morte ou entre uma democracia que valoriza a vida”, disse o embaixador de Israel nas Nações Unidas em Genebra, Meirav Eilon Shahar, por videoconferência.
O diplomata defendeu que os ataques com mísseis contra Gaza pelas Forças Armadas israelenses, nos quais, segundo a ONU, pelo menos 242 pessoas morreram (incluindo 63 crianças), foram um ato de defesa contra os ataques da organização terrorista islâmica Hamas.
“Em onze dias aquela organização terrorista lançou mais de 4.400 mísseis contra civis israelenses”, disse Eilon Shahar, que perguntou à comunidade internacional “o que faria se os foguetes fossem disparados contra Dublin, Paris ou Madrid”.
O embaixador criticou que quase uma em cada três sessões especiais do Conselho de Direitos Humanos foi dedicada ao conflito israelense-palestino, e que nelas “em vez de condenar o Hamas por suas atividades terroristas, Israel foi o alvo”.
Em 17 de maio, a Organização dos Estados Americanos (OEA) designou o grupo palestino Hamas como organização terrorista.
“Os recentes ataques lançados pelo Hamas contra a população civil israelense, sem dúvida, constituem ataques de natureza terrorista. Sua violência e os objetivos que perseguem têm claramente essa característica ”, afirmou a Secretaria da OEA em nota .
“A agressão terrorista do Hamas é ilimitada e sempre busca vítimas civis, visa aumentar a dinâmica do conflito e as ações armadas, bem como semear o terror em populações inocentes, sejam israelenses ou palestinas”, disse o comunicado.
Com informações de VOA.
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