As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram nesta quinta-feira (03) a morte, há três meses, de Rawhi Mushtaha, integrante do grupo terrorista Hamas e identificado como o “chefe do governo” na Faixa de Gaza, em um ataque aéreo que também eliminou dois outros membros de alto escalão.
O ataque teve como alvo um complexo subterrâneo na parte norte da Faixa de Gaza, que, segundo as IDF, “servia como centro de comando e controle” para os terroristas e permitia que os integrantes mais graduados permanecessem escondidos por longos períodos de tempo.
Mushtaha foi preso em Israel ao lado de Yahya Sinwar, líder do Hamas no enclave e mentor dos ataques de 7 de outubro, e o ajudou a criar o serviço de segurança interna no território.
“Mushtaha era considerado a figura mais graduada do gabinete político do Hamas na Faixa de Gaza e, durante a guerra, manteve o controle civil do regime do Hamas, enquanto se envolvia em atividades terroristas contra Israel”, explicaram as IDF, descrevendo-o como o “braço direito” de Sinwar.
De acordo com as forças israelenses, Mushtaha tinha um impacto direto nas decisões sobre os movimentos das tropas do grupo e estava envolvido em decisões militares.
O ataque ao centro de comando também matou Sameh al Siraj, chefe de segurança do escritório político do grupo islâmico, e Sami Oudeh, comandante do Mecanismo de Segurança Geral (a polícia interna).
Israel também acusou o grupo terrorista de não anunciar a morte dos três integrantes da cúpula para não prejudicar o moral de seus combatentes. Até o momento, o Hamas não comentou o anúncio de Israel.