O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse nesta quarta-feira (09), durante uma visita à diretoria de inteligência das Forças de Defesa de Israel (FDI), que a resposta do país ao bombardeio realizado pelo Irã em 1º de outubro será um ataque “poderoso, preciso e, acima de tudo, surpreendente”.
“Eles não entenderão o que aconteceu e como aconteceu”, afirmou Gallant, segundo seu gabinete.
O ministro da Defesa de Israel declarou que o ataque realizado pelo Irã – que consistiu em 180 mísseis balísticos disparados contra o território do país – foi “agressivo”, mas não preciso.
O bombardeio iraniano deixou apenas uma pessoa morta, apesar de seu tamanho – um palestino na cidade de Jericó, na Cisjordânia, que foi esmagado por destroços da interceptação de um dos mísseis.
Além disso, as FDI reconheceram que alguns mísseis conseguiram atingir o centro e o sul do país, nas imediações de bases como Nevatim, no deserto de Negev, e Tel Nof, no centro do país, mas as autoridades israelenses desde então se vangloriam de que elas ainda estejam funcionando.
“A força aérea não foi atingida, todas as pistas estão operacionais, nossas atividades continuam, nenhum avião foi danificado, nenhum soldado ou civil foi ferido”, acrescentou Gallant, ignorando a vítima palestina.
Hoje, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir a retaliação de Israel contra o Irã, cujos detalhes ainda não foram divulgados.