Israel confirma que Hamas mantém 210 israelenses reféns na Faixa de Gaza

Por Agência de Notícias
21/10/2023 15:31 Atualizado: 21/10/2023 15:31

O número de israelenses mantidos como reféns na Faixa de Gaza pelo Hamas, desde o ataque do grupo terrorista islâmico contra Israel em 7 de outubro, aumentou para 210, informou neste sábado o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari.

“As famílias de 210 reféns foram notificadas de que os seus entes queridos estão atualmente detidos na Faixa de Gaza”, disse Hagari em entrevista coletiva.

O número subiu de 203 para 210, mas Hagari advertiu que este dado não é definitivo, uma vez que o Exército investiga o paradeiro de pelo menos 100 desaparecidos.

Entre os estrangeiros dados como desaparecidos estão 12 latino-americanos, de acordo com informações oficiais.

A lista de reféns não conta mais com Judith Ranan e a sua filha adolescente Natalie, duas americanas que o Hamas libertou na noite de sexta-feira por “razões humanitárias”. Até o momento, essas são as duas únicas pessoas confirmadas como reféns libertos por parte das autoridades israelenses.

A guerra entre Israel e Hamas eclodiu em 7 de outubro, depois de um ataque do movimento islâmico terrorista que incluiu o lançamento de foguetes e a infiltração de mais de mil de terroristas que torturaram e massacraram mais de um mil de habitantes de povoados israelenses perto de Gaza, provocando mais de 1.400 mortes, cerca de 5.000 feridos e mais de uma centena de desaparecidos.

O Exército de lsrael contra-atacou desde o primeiro dia, matando mais de 1.200 terroristas no seu território, além de realizar bombardeios incessantes na Faixa de Gaza que mataram ao menos 4.469 pessoas e feriram 14 mil, no meio de uma crise humanitária provocada pela escassez de água, medicamentos, alimentos, eletricidade e combustível.

“O combustível não entrará em Gaza”, disse Hagari, depois de dias de bloqueio total de Israel ao enclave para fornecer serviços básicos.

No entanto, durante algumas horas, a passagem de Rafah para o Egito abriu e entraram 20 caminhões de ajuda humanitária, transportando alimentos enlatados, medicamentos e cobertores, mas não água potável. A ajuda só será distribuída aos hospitais do sul do enclave, e não na metade norte.

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