As Forças de Defesa de Israel atacaram nesta quarta-feira (24) as instalações, em Beirute, da rede de televisão Al Mayadeen, ligada ao grupo terrorista Hezbollah, informou a emissora em seu site.
“Na noite de quarta-feira, a ocupação israelense lançou uma agressão contra o escritório de Beirute da Al Mayadeen TV, sabendo que o canal o havia abandonado no início da agressão contra o Líbano”, disse a emissora.
O Ministério da Saúde do Líbano informou que o ataque deixou uma pessoa morta e outras cinco feridas, incluindo uma criança em estado grave.
O líder do grupo terrorista palestino Hamas, Mahmoud Al Mardawi, denunciou o ataque à Al Mayadeen, destacando o trabalho do canal libanês que “luta contra o inimigo (Israel) que quer encobrir os fatos e apresentar narrativas enganosas”, conforme ele alegou ao site do canal.
A ofensiva ocorreu no mesmo dia em que outra rede de TV, a Al Jazeera, do Catar, descreveu como “fabricadas” as acusações das forças israelenses contra seis de seus jornalistas na Faixa de Gaza. Elas alegam que eles seriam “agentes da ala militar” do Hamas e da Jihad Islâmica.
A emissora catariana disse em um comunicado que “condena veementemente as recentes acusações infundadas feitas pelas forças de ocupação israelenses contra seus jornalistas que atuam no norte de Gaza” e considerou que esses eventos “fabricados” representam “uma tentativa flagrante de silenciar os poucos jornalistas restantes” na Faixa.
Já a imprensa estatal libanesa informou que quatro ataques israelenses destruíram um complexo residencial próximo ao subúrbio de Laylaki, no sul de Beirute.
“Aviões de guerra israelenses lançaram quatro ataques muito violentos contra um complexo residencial nas proximidades de Laylaki, destruindo-o completamente e causando um grande incêndio”, informou a agência de notícias libanesa ANI.
Por sua vez, o portal de notícias Al Manar disse que um caminhão da agência de refugiados da ONU foi atingido diretamente por um míssil israelense, e um funcionário morreu.
