As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram ataques contra cerca de “200 alvos terroristas do Hamas” na Faixa de Gaza, onde bombardeios mataram cerca de cem pessoas segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, que não pode ser considerado uma fonte credível por estar sob o controle dos terroristas palestinos.
“Após a violação da pausa operacional por parte do Hamas, as forças terrestres, aéreas e navais atacaram alvos terroristas no norte e no sul da Faixa de Gaza, incluindo Khan Younis e Rafah”, informou um comunicado militar israelense, confirmando a expansão dos combates ao sul do território palestino nessa nova fase da guerra.
As FDI declararam que tinham como alvo “áreas com armadilhas, túneis terroristas, locais de lançamento e centros de comando operacional designados pelo Hamas para uso nos novos combates”.
Embora os alarmes sobre foguetes disparados da Faixa de Gaza tenham soado repetidamente nesta sexta-feira nas comunidades fronteiriças israelenses, a maioria das quais foi evacuada, os disparos de foguetes foram reivindicados por várias milícias terroristas palestinas, incluindo as Brigadas Al-Qassam do Hamas.
Essa última também reivindicou a responsabilidade pelo lançamento de “uma onda de foguetes” contra a cidade de Ashod, a 40 quilômetros do território.
Conforme Israel continua sua ofensiva terrestre no território, estendendo seu bombardeio para o sul, o porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al-Qudra, disse que “a situação da saúde em Gaza, particularmente no norte, é extremamente catastrófica porque os principais hospitais estão fora de serviço”.
“As capacidades médicas e clínicas na parte norte da Faixa de Gaza são muito limitadas. Os três hospitais restantes são pequenos e não podem receber um grande número de feridos”, disse.
Além de os hospitais não conseguirem dar conta de fazer atendimentos, o chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA), Philippe Lazzarini, declarou hoje que as pessoas em Gaza “logo começarão a morrer de doenças”, e não apenas de bombardeios israelenses.
Lazzarini alertou para um “aumento significativo de doenças transmitidas pela água, hepatite e doenças de pele” devido à falta de alimentos e água potável, além das condições insalubres em que cada vez mais pessoas estão vivendo.
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