O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou nesta sexta-feira que Israel tem um plano em três fases que levará a “uma nova realidade de segurança” para seus cidadãos e ficará isento de responsabilidades sobre a Faixa de Gaza, atualmente controlada pelo grupo terrorista islâmico Hamas.
Gallant falou sobre este roteiro em uma reunião com membros da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Knesset (Parlamento israelense) na sede da pasta que dirige.
O ministro disse que haverá três fases: “Estamos agora na primeira, uma campanha militar que atualmente inclui bombardeios e que mais tarde incluirá manobras, com o objetivo de neutralizar terroristas e destruir infraestruturas do Hamas”.
Gallant acrescentou que em uma segunda fase serão realizadas “operações de baixa intensidade” para eliminar “bolsões de resistência”.
Em seguida, virá um terceiro período em que Israel ficará isento da sua “responsabilidade com a vida” na Faixa de Gaza e uma nova realidade de segurança será estabelecida para os cidadãos do país, frisou o ministro.
Na reunião, na qual atualizou os deputados sobre a guerra atual, Gallant indicou que “o Hamas selou o seu destino” quando decidiu atacar Israel em 7 de outubro.
Nesse sentido, especificou que o objetivo do contra-ataque israelense é “eliminar o Hamas e destruir tanto sua capacidade militar como de governo, bem como a eliminação completa da responsabilidade israelense sobre a Faixa de Gaza e a criação de uma nova realidade de segurança na região”.
Mais de 1.400 pessoas morreram e cerca de 4.300 ficaram feridas no ataque surpresa do Hamas contra Israel. Em retaliação, os bombardeios israelenses deixaram pelo menos 4.137 mortos e mais de 13.000 feridos em Gaza.
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