O Irã considerou nesta quinta-feira como “uma vitória estratégica” de sua política externa a entrada do país no grupo de economias emergentes BRICS (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
“Uma vitória estratégica para a política externa do Irã”, afirmou o vice-chefe de gabinete da presidência iraniana, Mohammad Jamshidi, na rede social X (antigo Twitter).
Esse funcionário de alto escalão do governo acrescentou que se trata de “um momento histórico” e felicitou o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, pelo feito.
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores iraniano classificou a admissão no bloco como “um grande passo para a política externa da República Islâmica”, segundo declarou na mesma rede social.
Além do Irã, Argentina, Egito, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos farão parte do grupo de economias emergentes a partir do próximo mês de janeiro, segundo anunciou hoje o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, no último dia da XV Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do BRICS, que está sendo realizada desde terça-feira em Joanesburgo.
Ramaphosa destacou que há “um consenso sobre a primeira fase deste processo de expansão”, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o ditador da China, Xi Jinping; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que representa Vladimir Putin.
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