As autoridades do Irã executaram em público, nesta segunda-feira, um segundo preso condenado pela participação em protestos no país, apesar da onda de críticas internacionais após o enforcamento de um primeiro acusado, ocorrido na semana passada.
Majid Reza Rahnavard, foi enforcado na cidade de Mashad, no nordeste iraniano, depois de ter sido sentenciado à pena de morte pelo assassinato de dois agentes de segurança, segundo informou a Mizan, a polícia do Poder Judiciário do Irã.
“Foi condenado a morte pela ‘guerra contra deus’, por esfaquear até a morte dois membros das forças de segurança”, indicou a corporação, que ainda apontou que o homem ainda feriu mais quatro pessoas.
Reza Rahnavard foi preso em 19 de novembro, indiciado cinco dias depois e julgado no último dia 29, em audiência em que confessou os crimes, segundo a Mizan.
Outros nove presos foram condenados a morte pelos protestos. Segundo a Anistia Internacional, ao menos 28 pessoas poderiam ser condenadas a morte no Irã.
A execução de Reza Rahnavard acontece quatro dias depois do primeiro enforcamento de um preso condenado por participação em protestos iniciados após a morte de Mahsa Amini, em 16 de setembro, enquanto ela estava detida, supostamente, por usar incorretamente o véu islâmico.
Na quinta-feira, Mohsen Shekari, de 23 anos, foi executado, após ter sido condenado após ter sido acusado ferir um basij (miliciano islâmico) com uma faca, bloquear uma rua e criar terror em Teerã.
A morte do manifestante provocou uma onda de condenações internacionais, especialmente, desde países ocidentais.
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