Irã apoia ataque do Hamas a Israel, diz conselheiro do líder supremo iraniano

Por Agência de Notícias
07/10/2023 08:31 Atualizado: 07/10/2023 11:08

Um assessor do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse neste sábado que Teerã apoia o ataque do Hamas contra Israel e garantiu que estará ao lado dos palestinos até a “libertação de Jerusalém”.

“Apoiamos essa operação e estamos confiantes de que a Frente da Resistência também a apoia”, disse Rahim Safavi, conselheiro da autoridade máxima da República Islâmica do Irã, segundo a agência de notícias iraniana “ISNA”.

Safavi parabenizou “os combatentes palestinos” pelo ataque surpresa e garantiu o apoio do Irã aos “combatentes palestinos até a libertação da Palestina e de Jerusalém”.

Além disso, membros do Parlamento iraniano se levantaram, com os punhos erguidos, e cantaram palavras de ordem em apoio ao Hamas, de acordo com vídeos divulgados na imprensa do país.

“Israel está destruído, a Palestina está vitoriosa”, cantavam.

As milícias palestinas na Faixa de Gaza, lideradas pelo Hamas, o movimento islâmico apoiado por Teerã, lançaram uma operação combinada nesta manhã, disparando milhares de foguetes e se infiltrando no território israelense em um ataque surpresa sem precedentes.

Ao menos 40 pessoas foram mortas em Israel na operação chamada pelo Hamas de “Tempestade Al-Aqsa”, enquanto 10 palestinos morreram em Gaza em bombardeios de retaliação israelenses.

Há apenas quatro dias, Khamenei disse que os dias de Israel estão “contados”, porque o país está “cheio de ódio” contra o Irã e outros países muçulmanos, como Egito, Iraque e Síria.

“Israel é um tumor cancerígeno que será removido pelos palestinos e pelas forças de resistência”, afirmou.

Irã e Israel travam uma guerra encoberta que inclui ataques cibernéticos, supostos assassinatos de cientistas nucleares iranianos e sabotagem de navios, embora nenhum dos dois países geralmente reconheça publicamente suas ações.

O Irã apoia as milícias palestinas em Gaza e lidera o chamado Eixo de Resistência contra Israel, que inclui o Hamas, o grupo libanês Hebzollah e a Síria.

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