O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Argentina ficou em 193% no período interanual na medição de outubro, o que representa a sexta desaceleração consecutiva, informou na terça-feira (12) o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
No cômputo mensal, o IPC subiu 2,7% em relação a setembro, menos do que os 3,5% registrados entre agosto e setembro.
O índice mensal de outubro é o mais baixo desde novembro de 2021, quando a variação mensal foi de 2,5%, e está bem abaixo das porcentagens registradas em dezembro (25,5%) e janeiro (20,6%).
De acordo com o relatório oficial divulgado nesta terça-feira, os preços dos bens em outubro tiveram alta de 2,1% em comparação com setembro, e os de serviços subiram 4,3% – avanços de 179,2% e 233,1%, respectivamente, nos acumulados em 12 meses.
Segundo o relatório oficial, a inflação argentina acumulada nos primeiros dez meses do ano foi de 107%.
O IPC acumulou alta de 211,4% na Argentina em 2023, uma das taxas mais altas do mundo no último ano.
As últimas previsões privadas coletadas mensalmente pelo Banco Central da Argentina apontam que a inflação deste ano será de 120%, com dados mensais de 2,9% em novembro e 3,2% em dezembro.