O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na Argentina ficou em 113,4% em julho no cálculo anual, segundo informou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
No sétimo mês do ano, os preços ao consumidor cresceram 6,3% em relação a junho, retomando o ímpeto após as tímidas desacelerações em maio (7,8%) e junho (6%).
Os bens tiveram variação positiva de 6% no mês passado em relação a junho, enquanto os serviços subiram 7,2%, dados que somam 113,1% e 114,1%, respectivamente, no cálculo anual.
Entre as altas registradas em julho, destacam-se as dos serviços de comunicações (12,2%), em decorrência do aumento das tarifas dos serviços de telefonia e internet.
Em seguida, aparecem recreação e cultura (11,2%), devido principalmente aos aumentos nos pacotes turísticos para as férias de inverno, e bebidas alcoólicas e tabaco (9%).
Já os alimentos e as bebidas não alcoólicas cresceram 5,8% em relação a junho e 116,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Nos primeiros sete meses do ano, a inflação acumulou alta de 60,2%.
No ano passado, os preços ao consumidor haviam acumulado uma alta de 94,8%, com notável aceleração frente à taxa de 50,9% registrada em 2021.
As mais recentes previsões privadas coletadas mensalmente pelo Banco Central da Argentina indicavam que neste ano a inflação seria de 142,4%, mas os consultores estão revisando suas projeções devido à forte desvalorização do peso argentino registrada ontem após a vitória do ultralibertário Javier Milei nas primárias das eleições presidenciais.
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