Mais de 20 pessoas morreram e diversas outras ficaram feridas nesta quinta-feira na Faixa de Gaza devido a um incêndio em um prédio residencial, informaram fontes médicas e do governo do enclave.
O edificio fica no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa. O fogo teria começado acidentalmente, segundo as fontes, e se espalhou com grande velocidade porque nele estavam armazenadas grandes quantidades de benzeno, um hidrocarboneto altamente inflamável.
Salah Abu Laila, diretor do Hospital Indonésio de Gaza, disse à EFE que 21 pessoas morreram no incêndio, entre elas sete crianças.
Além disso, detalhou que mais de 30 pessoas ficaram feridas, algumas delas com gravidade e entre as quais há funcionários dos serviços de emergência que se deslocaram ao local.
Um comunicado do Ministério do Interior de Gaza detalhou que a polícia e equipes forenses estão no local para investigar as causas do incêndio, que já foi controlado pelos bombeiros.
Testemunhas locais e fontes palestinas da Faixa afirmaram à EFE que a residência onde ocorreu o incêndio pertence à família Abu Rayah, que comemorava o retorno de um de seus membros do Egito.
Imagens divulgadas pela imprensa local e nas redes sociais mostraram como chamas enormes e violentas queimaram um apartamento no último andar do prédio, enquanto dezenas de pessoas se aglomeravam nas imediações para tentar ajudar as equipes médicas.
Este é o incêndio mais trágico em anos na empobrecida Faixa de Gaza, onde mais de dois milhões de pessoas vivem em um território de menos de 400 quilômetros quadrados.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa partes da Cisjordânia ocupada, anunciou que colocará seus hospitais e equipes médicas à disposição caso seja necessário transferir feridos de Gaza, que é governada de fato pelo movimento islâmico terrorista Hamas.
Por outro lado, o enviado da ONU para o Médio Oriente, Tor Wennesland, transmitiu suas condolências às famílias dos falecidos, bem como ao governo e povo palestino.
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