Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Nesta terça-feira (15), o Parlamento da Hungria aprovou uma lei que impede pares gays de adotar crianças. A ministra responsável pela pasta, Katalin Nonvak, defende o modelo natural de família.
Uma vez que a Constituição do país define casamento como “a união entre um homem e uma mulher”, o texto da lei reitera e diz que apenas pessoas casadas podem adotar crianças.
Na constituição de József Szájer, aprovada pelo primeiro-ministro Viktor Orbán em 2011, o Parlamento húngaro também incluiu uma definição ainda mais estrita para família, que é “baseada no casamento e na relação entre pais e filhos. A mãe é uma mulher, o pai um homem”.
O texto diz ainda que pessoas solteiras só podem adotar crianças com uma permissão especial do ministério encarregado dos assuntos familiares.
“A Hungria defende o direito das crianças de se identificarem com seu gênero de nascimento e garante sua educação com base na identidade constitucional de nossa nação e nos valores baseados em nossa cultura cristã”, diz o documento.
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