A violência na fronteira entre Líbano e Israel recomeçou nesta segunda-feira (16) com novos ataques do grupo terrorista Hezbollah contra cinco pontos do país vizinho, que respondeu com artilharia, enquanto os contatos continuam para evitar um aumento do conflito.
“Os combatentes da Resistência Islâmica atacaram cinco locais em Israel (…) com armas diretas e conseguiram baixas confirmadas”, anunciou o grupo terrorista Hezbollah em breve comunicado, no qual não esclareceu que tipo de armamento foi utilizado.
O Exército israelense informou que vários postos pertencentes às suas forças foram atacados nas áreas de fronteira com o Líbano e que um míssil foi disparado contra um de seus tanques, mas nenhuma das ações resultou em vítimas.
As tropas de Israel estão respondendo com artilharia contra os pontos de origem do ataque, de acordo com o exército do país.
A violência explodiu ontem, com pelo menos cinco ataques com foguetes e outras ações do Hezbollah visando vários pontos no norte de Israel, aumentando os temores de que o outro grupo terrorista Hezbollah possa decidir se envolver diretamente na guerra na Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, anunciou hoje que seu governo continua a manter contatos para evitar que o Líbano se envolva na guerra entre Israel e Hamas, mas reconheceu que é impossível “prever o que pode acontecer”.
Ele confirmou que fez contato com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres; com os presidentes de França e Turquia, Emmanuel Macron e Recep Tayyip Erdogan, respectivamente; bem como com Estados Unidos, Itália, Jordânia, Catar, Reino Unido e Canadá.
Edição Danielle Dutra
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