Os grupos terroristas Hamas e Hezbollah realizaram novos ataques contra Israel nesta segunda-feira (7), elevando as tensões no Oriente Médio.
O Hezbollah lançou uma série de foguetes em direção a Haifa, uma das principais cidades portuárias israelenses. O ataque resultou em 10 pessoas feridas, conforme relataram as autoridades locais.
Simultaneamente, o Hamas disparou mísseis contra Tel Aviv, centro econômico do país. As sirenes de emergência soaram em várias regiões, alertando a população sobre a ameaça iminente.
Dois civis tiveram ferimentos leves, e as Forças de Defesa de Israel (IDF) rapidamente neutralizaram a plataforma de lançamento utilizada para os projéteis.
O exército israelense informou que cinco projéteis foram disparados da área de Khan Yunis, na Faixa de Gaza, caindo em território israelense. No norte, a cidade de Tiberíades também enfrentou a agressão do Hezbollah, que lançou 15 foguetes.
Parte deles foi interceptada, mas alguns atingiram edifícios, causando danos e ferimentos leves em moradores, que foram prontamente levados a hospitais.
“Após as sirenes que soaram há pouco no centro de Israel, cinco projéteis foram disparados da área de Khan Yunis, na Faixa de Gaza, para o território israelense. Vários projéteis caíram na área”, afirmou o exército israelense.
Em resposta, Israel intensificou sua campanha de bombardeios, com foco nas primeiras horas do dia em áreas ao sul de Beirute e na fronteira sul do Líbano.
O porta-voz árabe das IDF, Avichay Adraee, orientou a população a evacuar para o norte do rio Awali em sua conta no X, enfatizando a urgência da situação.
“Você deve imediatamente mover-se para o norte do rio Awali. Salvem suas vidas e evacuem suas casas imediatamente”, disse.
O governo libanês confirmou a morte de 22 pessoas, incluindo 10 bombeiros que foram atingidos durante um ataque a um edifício municipal em Bint Jbeil.
Atualmente, Israel mantém suas tropas ativas em três frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Em outras quatro, realiza ataques aéreos estratégicos.
Desde o dia 30 de setembro, o Exército de Israel aprofundou sua ofensiva com uma operação terrestre limitada no Líbano, ampliando sua presença militar após a eliminação de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo nos arredores de Beirute.
Essa incursão visa desmantelar as estruturas operacionais do Hezbollah e enfraquecer sua capacidade de atacar Israel. As Forças de Defesa de Israel afirmam ter eliminado quase toda a cúpula do grupo em recentes bombardeios, limitando significativamente sua coordenação e capacidade de resposta.