As Forças de Defesa de Israel anunciaram nesta segunda-feira que 11 reféns em poder do Hamas foram libertados pelo grupo terrorista islâmico e levados para o território israelense, como parte do quarto dia de um acordo de troca de sequestrados por prisioneiros.
Depois de passarem por uma avaliação médica inicial, eles serão levados “para que se reúnam com suas famílias”, segundo um comunicado das forças israelenses.
De acordo com um grupo de famílias dos reféns, os 11 reféns libertados são residentes do kibutz Nir Oz, uma comunidade vizinha da Faixa de Gaza.
O mesmo grupo disse que nove crianças e duas mulheres estavam entre os libertados.
Argentinos entre os libertados
Seis dos reféns israelenses também têm nacionalidade argentina, três possuem a francesa e dois a alemã, disse na rede social X (ex-Twitter) o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al Ansari – o país media o acordo entre Israel e Hamas.
Com base no acordo com o Hamas, espera-se agora que Israel prossiga com a libertação de um grupo de 33 prisioneiros palestinos (três mulheres e 30 menores).
Essas libertações concluirão a primeira fase do acordo, que durou quatro dias e previa a libertação de 50 reféns israelenses e 150 prisioneiros palestinos.
O grupo terrorista islâmico também libertou ao menos mais 19 pessoas não incluídas no acordo, incluindo 17 tailandeses, um filipino e um refém com dupla nacionalidade, russa e israelense.
Na segunda-feira, pouco antes de o pacto que entrou em vigor na manhã de sexta-feira expirar, o Hamas, o Catar e os Estados Unidos anunciaram que ele seria prorrogado por mais dois dias, durante os quais o grupo islâmico libertaria pelo menos 10 reféns por dia.
Israel declarou guerra ao Hamas em 7 de outubro após sofrer um ataque do grupo terrorista, que incluiu o disparo de mais de 4 mil foguetes e a infiltração de cerca de 3 mil combatentes, que mataram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram mais de 240 em comunidades israelenses próximas à Faixa de Gaza.
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