Guaidó: “O parlamento vai exercer suas funções seja como for” (Vídeo)
Por Voice of America
O presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, disse na terça-feira (13) que está “firme” em seu plano de agir para “cessar a usurpação” e para que sejam realizadas “eleições livres” no país.
Falando a jornalistas, Guaidó disse que a Assembleia Nacional continuará funcionando apesar das ações do regime de Nicolás Maduro, e disse que “continuará a exercer suas funções” e cumprirá a Constituição.
“Se eles querem continuar pelo caminho da perseguição, nós estamos aqui, firmes, de pé”, enfatizou.
Seu comentário responde à decisão da chavista Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, na segunda-feira, de retirar a imunidade parlamentar de quatro deputados e criar uma comissão para avaliar o avanço das eleições parlamentares.
El presidente interino de #Venezuela, Juan Guaidó, rechaza allanamiento de inmunidad a diputados opositores. http://ow.ly/wuRu50vwsox
تم النشر بواسطة Voz de América في الثلاثاء، ١٣ أغسطس ٢٠١٩
“Hoje eles estão no seu pior momento”, disse Guaidó sobre a ditadura. “O parlamento exercerá suas funções, seja como for”, disse ele, indicando que estão dispostos a continuar até que o país esteja livre.
Ele adiantou que novos embaixadores na Grécia e em Israel serão nomeados. Este e outros anúncios eram esperados durante a sessão regular da Assembleia Nacional.
Até agora, este ano, o Supremo Tribunal de Justiça acusou 17 deputados e dois suplentes pelos mesmos crimes contra o Estado, segundo os a mídia local, e com estes últimos parlamentares seriam um total de 19.
Guaido disse que “a perseguição tem sido muito séria não apenas para os deputados, mas para o povo”.
“Mensagem clara ao regime”
O presidente encarregado da Venezuela disse que Nicolás Maduro foi advertido sobre o que acontecerá se avançar as eleições, como ele sugeriu.
Ele disse que a mesma coisa acontecerá a eles como quando “tentaram roubar” as eleições no passado: “Eles vão se afogar em ignorância, isolamento, falta de financiamento”.
Guaidó explicou que eles continuarão “sem qualquer apoio internacional, (ou) acesso a qualquer tipo de crédito porque não representam o Estado da Venezuela”.
Os Estados Unidos, juntamente com dezenas de países da região e do mundo, permanecem ao lado do presidente encarregado Juan Guaidó e dos venezuelanos que querem a saída de Maduro do poder.
O regime ditatorial da Venezuela disse que a medida de segunda-feira foi uma retaliação ao apoio dado por Guaidó e pela Assembleia Nacional às sanções norte-americanas que prejudicam seu mandato, começando com fontes de financiamento e acesso a mercados.