Grupo terrorista Hezbollah declara apoio ao regime de Nicolás Maduro

Os vínculos entre este grupo terrorista e o regime de Maduro foram denunciados em diversas ocasiões por diferentes nações

25/01/2019 17:15 Atualizado: 25/01/2019 17:15

Por Jesús de León, Epoch Times

A organização extremista Hezbollah emitiu um comunicado para expressar seu apoio ao ditador comunista Nicolás Maduro, depois que Juan Guaidó assumiu o cargo de presidente interino da Venezuela.

A comunidade internacional deu seu apoio maciço e contundente a Juan Guaidó como rejeição ao usurpador Maduro.

Apenas um pequeno grupo de países permaneceu na lista dos que ainda apoiam o regime do ditador chavista, e a essa pequena lista foi acrescentado o grupo terrorista Hezbollah.

Na declaração emitida pela organização extremista libanesa, seus membros expressaram repúdio pelo que chamam de uma tentativa de golpe contra “a autoridade legítima do país”, Maduro.

Na mensagem eles expressam também seu apoio a Maduro contra os Estados Unidos.

O grupo terrorista acusa Washington de querer desestabilizar a Venezuela e argumenta que o autoproclamado novo presidente não receberá legitimidade internacional, o que foi prontamente desmentido pelo enorme apoio mundial dado a Juan Guaidó.

A informação foi divulgada pela tv Al Manar, canal via satélite pertencente ao Hezbollah que é transmitida de Beirute, de acordo com o site de notícias argentino Infobae.

Os vínculos entre este grupo terrorista e o regime de Maduro foram denunciados em diversas ocasiões por diferentes nações.

O ex-vice-presidente da Venezuela, El Aissami, está na mira das autoridades norte-americanas há quase uma década, quando dezenas de passaportes falsos venezuelanos acabaram nas mãos de cidadãos do Oriente Médio, incluindo supostos membros do grupo libanês Hezbollah.

Segundo o Infobae, El Aissami foi investigado durante anos pelo FBI e pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos devido a suas possíveis ligações com o Hezbollah e o narcotráfico.

Dados rastreados pelo FBI revelaram que entre 2008 e 2012, época em que El Aissami era ministro, a Venezuela tornou-se um “trampolim” para os militantes do Hezbollah que pretendiam entrar nos Estados Unidos.

“A maioria dos que vieram para a Venezuela eram do Irã, Líbano e Síria”, segundo Joseph Humire, diretor executivo do Centro para a Sociedade Livre e Segura (SFS).

Outra fonte que confirma esse vínculo é o site Insightcrime.org: “O vice-presidente da Venezuela também está envolvido em uma ‘ponte terrorista-criminosa'” com militantes islâmicos e o envio de fundos ilícitos para o Oriente Médio, informou o site.