Por Brehnno Galgane, Terça Livre
No último sábado (28), o grupo Center for Tech and Civic Life, uma organização americana sem fins lucrativos com sede em Illinois, foi acusada em ações judiciais pós-eleitorais de contribuir para violações constitucionais em importantes estados de batalha. O grupo possivelmente recebeu US$ 400 milhões do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua esposa, Priscilla Chan.
“O compromisso de Chan e Zuckerberg garantirá que todas as jurisdições qualificadas que se aplicam sejam aprovadas para os fundos de que precisam para garantir que cada cidadão elegível possa votar com segurança e ter seu voto contado”, declarou um comunicado de imprensa do centro no mês passado.
O grupo americano forneceu financiamento para mais de 2.500 escritórios eleitorais em todo o país para realizar eleições em meio à pandemia de COVID-19. Os fundos foram usados para pagar funcionários eleitorais, transportar urnas eleitorais e adquirir material de votação pelo correio.
Mais de US$ 6 milhões foram entregues às autoridades no condado de Fulton, Geórgia, e a cinco cidades em Wisconsin, de acordo com processos iniciados este mês. Aceitar financiamento de um grupo privado como o centro é proibido por leis estaduais e federais, alegam os processos.
“Não há nada na lei estadual de Wisconsin que permita que cidades e condados recebam milhões de dólares provenientes de alguém incrivelmente rico, interessado e partidário (ou seja, Zuckerberg) para ‘ajudar’ essas cidades e condados a administrar o voto”, afirma o processo do tribunal de Wisconsin.
O procurador-geral da Louisiana, Jeff Landry entrou com uma ação “para evitar a injeção de dinheiro privado não regulamentado no sistema eleitoral da Louisiana e para proteger a integridade das eleições no estado, garantindo contra a influência corrosiva de dinheiro externo sobre os funcionários eleitorais da Louisiana”, de acordo com o documento.
“Se os réus aqui podem ser bem intencionados, dinheiro privado em qualquer quantia, mas particularmente a quantia de dinheiro oferecida pelos réus para selecionar escrivães e/ou registradores, tem um efeito inerentemente insidioso e corruptor”, disse o escritório de Landry no processo.
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