O governo da Hungria expressou nesta quarta-feira seu apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no julgamento que enfrenta por manipulação de documentos confidenciais.
“Apoiamos o presidente Trump, cruzamos os dedos por ele”, afirmou o ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, em um vídeo postado no Facebook, ao opinar que o julgamento é um ataque da “majoritária corrente liberal”.
Segundo Szijjártó, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, quando um líder conservador tem possibilidade de ocupar um cargo importante, é popular e tem apoio social, “é atacado” pelos liberais, que também usam a Justiça como arma.
O julgamento contra Trump por 37 acusações relacionadas ao armazenamento e recusa de devolução de documentos confidenciais no final de seu mandato começou ontem com o ex-presidente se declarando inocente.
Cada um desses crimes pode acarretar penas de prisão de até 20 anos e uma multa máxima de US$ 250 mil.
Na semana passada, quando foram divulgados os detalhes do julgamento, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou em sua conta no Twitter que a de Trump “é uma boa luta”.
“Nunca desista!”, exclamou o primeiro-ministro.
Além disso, no último mês de maio, Orbán assegurou em um discurso que com Trump no poder não haveria guerra na Ucrânia.
Orbán e Trump mantêm boas relações e o primeiro-ministro húngaro foi o único líder da União Europeia que apoiou o americano em suas campanhas eleitorais.
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