Governo australiano vai subsidiar drogas para tratamento de câncer e Parkinson

Espera-se que mais de 1.300 pacientes se beneficiem após terem pago anteriormente cerca de US$ 2.900 por ano pelo tratamento

22/03/2019 23:03 Atualizado: 23/03/2019 10:08

Por AAP

Pacientes com câncer e Parkinson poderão obter grandes economias depois que três novos medicamentos foram listados no Esquema de Benefícios Farmacêuticos.

O governo federal gastará US$ 19 milhões para listar os medicamentos na PBS, com pacientes que podem acessá-los por US$ 40,30 por receita ou US $6,50, com um cartão de concessão a partir de abril.

A lista de Adcetris será ampliada para tratar uma forma rara de câncer que afeta cerca de 150 a 200 australianos a cada ano chamados de linfomas cutâneos de células T.

Às vezes confundidos com eczema, os pacientes podem sofrer de coceira, sintomas semelhantes a erupção cutânea em todo o corpo, que muitas vezes podem ficar sem diagnóstico por algum tempo.

Geralmente afeta pessoas com idade entre 40 a 60 anos e é mais comum em homens do que em mulheres, com a droga uma combinação de imunoterapia e quimioterapia atacará as células cancerígenas.

“Tem o potencial de salvar e proteger vidas”, disse o ministro da Saúde, Greg Hunt, em um comunicado na terça-feira, 19 de março.

Sem subsídio, uma média de 60 pacientes, por ano, pagariam até US$ 300.000 para receber este tratamento, por ano.

Os pacientes de Parkinson terão acesso ao Xadago, que aumenta os níveis de dopamina no cérebro para diminuir os sintomas.

Espera-se que mais de 11 mil pessoas com Parkinson se beneficiem da lista, com pacientes pagando cerca de US$ 1.400 por ano pelo tratamento.

Teglutik também será listada no PBS para tratar a esclerose lateral amiotrófica, uma forma de doença dos neurônios motores, que pode causar degeneração muscular levando à fraqueza muscular.

Este medicamento pode ajudar a impedir que as células nervosas sejam danificadas, interrompendo a liberação de um mensageiro químico no cérebro.

Espera-se que mais de 1.300 pacientes se beneficiem após terem pago anteriormente cerca de US$ 2.900 por ano pelo tratamento.