Por Brehnno Galgane – Terça Livre
O Equador está em alerta contra pesca ilegal na Ilha de Galápagos. A ameaça seria uma frota pesqueira de navios com bandeira chinesa a pouco menos de 320 quilômetros do arquipélago.
Segundo o jornal The Guardian, todos os anos os navios de pesca chineses navegam ao redor dos mares de Galápagos, que fica a 950 quilômetros do continente sul-americano.
Dessa vez, 260 navios estariam próximos de um raio de 300 quilômetros controlados pela ilha.
“A pesca chinesa desmarcada na beira da zona protegida está arruinando os esforços do Equador para proteger a vida m arinha em Galápagos”, disse ao Guardian o ex-prefeito de Quito, Roque Sevilla, um dos responsáveis pela proteção do local.
Além disso, as autoridades estão trabalhando para aumentar o raio de proteção para 350 quilômetros e conseguir fechar um corredor com o mar equatoriano, onde a frota chinesa está neste momento.
Os esforços podem incluir países vizinhos, como Costa Rica, Panamá e Colômbia.
O retrospecto com a pesca ilegal na região não é bom, já que em 2017 um navio da China foi capturado na Ilha com mais de 300 toneladas de animais marinhos, principalmente tubarões.
Essa é uma área de preservação ambiental, logo, é considerado ilegal esse tipo de atividade.
Essa atividade ilegal vem sendo exercida todos os anos pelos chineses, mas dificilmente encontram-se ativistas, como a Greta Thunberg ou os do Greenpeace, defendendo essas causas, porque isso não contribui com a agenda ideológica deles. Nota-se que não há um real interesse pelo meio ambiente, mas, sim, um forte lobby presente. [Comentários do Max Cardoso]
O Papa Bento XVI já alertara sobre isso, afirmando que “a primeira ecologia a ser defendida é a ‘ecologia humana’. Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente”.
Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro
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