Os líderes do G7 (gupo formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) expressaram nesta sexta-feira (14) preocupação com a crise na Venezuela, pediram eleições justas no país em 28 de julho e advertiram contra “iniciativas desestabilizadoras” no território de Essequibo, disputado com a Guiana.
“Estamos profundamente preocupados com a atual crise política, econômica e humanitária na Venezuela e com a falta de progresso na implementação do Acordo de Barbados de outubro de 2023”, diz a declaração final da cúpula, realizada em Puglia, na Itália.
A preocupação nesse sentido é “em relação aos direitos da oposição no processo eleitoral e à decisão de retirar o convite para uma missão de observação eleitoral” da União Europeia (UE).
“Pedimos à Venezuela que implemente integralmente o Acordo de Barbados e garanta eleições competitivas e inclusivas em 28 de julho, incluindo missões internacionais de observação eleitoral completas e confiáveis”, disseram.
“Exigimos, ainda, o fim da perseguição aos membros da oposição e a libertação imediata de todos os presos políticos”, acrescenta a declaração.
O G7 também afirmou que “acompanha de perto os acontecimentos entre a Venezuela e a Guiana” em sua disputa territorial sobre a região de Essequibo e “saúda” os esforços regionais para manter o diálogo entre as partes, mas pede que Caracas “se abstenha de outras iniciativas desestabilizadoras”.
“A questão deve ser resolvida pacificamente, de acordo com a lei internacional”, enfatizou o G7 na declaração.