A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, se reúne com o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, durante uma reunião bilateral paralela ao segundo dia da Reunião de Ministros de Finanças do G7, em Lancaster House em Londres em 5 de junho de 2021 (foto de ROB PINNEY / POOL / AFP via Getty Images)
Por Diário do Poder
A reunião do G7, grupo das maiores economias do mundo, terminou com acordo para criação de um “imposto global” a ser cobrado de grandes empresas multinacionais com alíquota mínima de 15%.
A proposta costurada durante os dois dias de encontros em Londres deve ser levada para análise do G20, que se reúne neste mês de julho, em Veneza.
Segundo o ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, que presidiu a reunião com representantes de França, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Canadá, trata-se de um avanço “histórico” para uma adequação “à era digital”.
O ministro alemão, Olaf Scholz, vê o acordo como uma boa notícia para “justiça e solidariedade fiscais” e má notícia para os paraísos fiscais. “As empresas não poderão mais fugir de suas obrigações tributárias transferindo habilmente seus lucros para países com baixa tributação”, disse.
Por outro lado, analistas de mercado veem o avanço do Estado como uma intervenção nos princípios de livre iniciativa, punindo empresas de acordo com a competência e o sucesso obtido.
Em um momento de retomada econômica, onde a geração de empregos é fundamental, a retirada de recursos de empresas é considerada uma aposta arriscada que pode ter o efeito inverso com fechamento de vagas ou impedir a criação de novos postos de trabalho.
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