Os líderes do G7 anunciarão neste sábado, durante o segundo dia de sua cúpula em Hiroshima, novas ferramentas para conter a coerção econômica da China e de outros países, segundo antecipou a jornalistas um funcionário de alto escalão dos Estados Unidos.
De acordo com essa fonte do governo americano, os líderes do G7 vão abordar a segurança econômica do grupo durante uma das sessões do fórum e falar sobre a atitude “coercitiva” de Pequim ao abordar seu comércio internacional a partir de uma posição dominante como fornecedora de alguns componentes-chave para várias indústrias.
No final da sessão, será emitido um comunicado conjunto delineando um “conjunto de ferramentas” que o G7 começará a usar para abordar preocupações comuns sobre as práticas comerciais da China e de outros países, detalhou o funcionário dos EUA.
No entanto, a fonte se recusou a detalhar exatamente quais ações o Grupo dos Sete (composto por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) anunciará amanhã.
As potências do G7 têm abordado a questão da China há meses em reuniões ministeriais antes da cúpula dos líderes, que começou nesta sexta-feira e termina no domingo.
Paralelamente à cúpula, EUA, Japão e União Europeia (UE) planejam fazer novos anúncios relacionados ao plano de infraestrutura lançado pelos líderes do G7 em seu encontro no ano passado na Alemanha, conhecido como Associação para Infraestrutura e Investimento Global (PGII).
Por meio desse plano, o G7 se comprometeu a mobilizar US$ 600 bilhões em cinco anos para fazer frente ao megaprojeto “Cinturão e Rota”, lançado em 2013 pelo presidente chinês Xi Jinping, com o objetivo de expandir a influência da China no mundo por meio de investimentos em infraestrutura e telecomunicações.
Até agora, o plano do G7 não fez nenhum progresso significativo. No entanto, na reunião de abril no Japão, os ministros das Relações Exteriores do grupo expressaram a intenção de impulsionar o PGII com mais investimentos em áreas como energia, transporte e saúde.
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