Por Reuters
COPENHAGUE (Reuters) – Autoridades dinamarquesas expulsaram dois funcionários da Huawei Technologies depois que uma inspeção no escritório da empresa em Copenhague revelou que eles não cumpriram as leis que cobrem as autorizações de residência e trabalho, disse a polícia em 4 de fevereiro.
A polícia disse que a inspeção do escritório da empresa chinesa em Copenhague era parte de uma “investigação de rotina” feita por autoridades em locais com muitos trabalhadores estrangeiros.
Quatro funcionários da Huawei foram indiciados após a inspeção de quinta-feira, dos quais dois foram posteriormente expulsos do país, disse uma porta-voz da polícia de Copenhague.
A notícia foi relatada pela primeira vez pela Bloomberg.
A porta-voz não pôde revelar se os acusados eram cidadãos chineses.
Ela disse que a inspeção não tem relação com as manchetes recentes em torno do crescente escrutínio sobre os laços da Huawei com o regime chinês e as alegações de que Pequim poderia usar sua tecnologia para espionagem, algo que a empresa negou.
Ninguém na Huawei em Copenhague pode ser contatado por telefone. A empresa não respondeu às perguntas enviadas por email.
A Huawei está enfrentando barreiras no mercado europeu.
A Alemanha está considerando requisitos de segurança mais rigorosos em um esforço para excluir a Huawei da construção da rede 5G de próxima geração do país.
A empresa francesa de telecomunicações Orange anunciou que não contrataria o sistema Huawei para 5G na França.
O BT Group do Reino Unido também baniu a Huawei da 5G e disse que removeria o equipamento da empresa de suas atuais operações 3G e 4G.
Agências de inteligência tchecas alertaram sobre as ameaças de segurança da Huawei, e a Polônia está considerando a proibição depois que um funcionário da Huawei foi preso e acusado de espionagem.
De Jacob Gronholt-Pedersen. O Epoch Times contribuiu para esta reportagem.