Funcionário da Amazon em Seattle é infectado por COVID-19

Amazon afirma ter recebido a confirmação de que o teste do funcionário foi positivo para COVID-19

04/03/2020 23:48 Atualizado: 05/03/2020 09:02

Por Eva Fu e Isabel Ban Brugen

Um funcionário da Amazon em Seattle testou positivo para COVID-19, a doença causada pelo novo coronavírus, de acordo com um e-mail interno visto pelo Epoch Times.

O funcionário infectado, que trabalha no escritório da empresa no Brasil na Ninth Avenue and Republican Street em South Lake Union, voltou para casa “sentindo-se mal” em 25 de fevereiro e não voltou ao prédio desde então, inforomou o e-mail enviado aos funcionários da Amazon.

A mensagem de 3 de março afirmava que a Amazon havia recebido confirmação de que o funcionário havia testado positivo para COVID-19.

O Epoch Times procurou um porta-voz da Amazon que confirmou a notícia. “Estamos apoiando o funcionário afetado que está em quarentena”, disseram eles.

A empresa disse em seu e-mail interno que havia notificado todos os funcionários que estavam trabalhando em contato próximo – definido como estando a menos de um metro e oitenta por um período prolongado – com o funcionário infectado.

“O risco de transmissão para funcionários que não estavam em contato próximo com esse indivíduo é avaliado como baixo”, disse o email.

E-mail da Amazon

Amazon email
Parte de um e-mail interno que o escritório da Amazon no Brasil em South Lake Union, Seattle, em Washington enviou a seus funcionários depois que um membro da equipe deu positivo para COVID-19 em 3 de março de 2020 (Fornecido)

Uma fonte informou ao Epoch Times que o funcionário não está envolvido nas operações de entrega da empresa.

A Amazon aconselhou seus funcionários que estão com sintomas associados ao novo coronavírus a permanecer em casa e procurar atendimento médico. Ele acrescentou que continua com “limpeza profunda e higienização aprimoradas no escritório”.

A notícia chega quando dois funcionários da Amazon em Milão foram colocados em quarentena após testes positivos para o vírus.

Enquanto isso, as preocupações com a disseminação comunitária do vírus pelos Estados Unidos continuam aumentando, com pelo menos 12 estados em todo o país relatando casos.

O estado de Washingon – um dos estados mais afetados pelo vírus até agora – confirmou 27 casos e nove mortes na terça-feira.

Todos os 27 casos confirmados em Washington estão agrupados em dois municípios adjacentes de Puget Sound na área da grande Seattle, tornando-se a maior concentração detectada até hoje pelo sistema de saúde pública dos EUA.

Outras 231 pessoas estão sendo monitoradas para o vírus, disseram autoridades de saúde.

O governador do estado, Jay Inslee, em 29 de fevereiro, declarou estado de emergência para “se preparar para o que provavelmente poderia ser uma pandemia mundial”.

“Este é um momento de tomar medidas proativas e de bom senso para garantir a saúde e a segurança daqueles que vivem no estado de Washington”, disse Inslee em comunicado, acrescentando que a prioridade do país agora é retardar a propagação do vírus.

Ele disse que a declaração permitirá ao Estado mobilizar todos os recursos necessários para ajudar as comunidades afetadas, incluindo a utilização da Guarda Nacional de Washington.

As autoridades de saúde pública alertaram que os Estados Unidos provavelmente verão um aumento de casos confirmados de coronavírus enquanto a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA anunciou uma mudança de política que permitiria que laboratórios específicos desenvolvessem e usassem seus próprios testes de triagem validados COVID-19 antes de receber autorização da agência.