O Conselho de Segurança se reunirá nesta quinta-feira, às 19h pelo horário de Brasília, para discutir a queda ocorrida na manhã de quarta-feira de um avião russo que, segundo Moscou, transportava prisioneiros ucranianos.
Os 74 ocupantes da aeronave morreram na queda, que aconteceu na cidade de Belgorod, na Rússia e a cerca de 40km da fronteira com a Ucrânia.
O vice-embaixador russo na ONU, Dmitry Polyanskiy, informou em sua conta na rede social X que a França, atual presidente do Conselho, não concordou em convocar a sessão para esta quarta-feira, como a Rússia havia solicitado. Ele alegou que se trata de “uma clara tentativa de proteger seu cliente, o regime de Kiev”.
Esse atraso, segundo o representante russo, dá ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, um tempo precioso “para inventar alguma explicação minimamente plausível para o que ele fez”.
O avião modelo Ilyushin IL-76 caiu a cerca de 50 quilômetros da fronteira ucraniana depois que explosões foram ouvidas no ar, de acordo com testemunhas ouvidas por agências de notícias russas.
De acordo com Moscou, havia 65 prisioneiros ucranianos a bordo, prontos para serem trocados por prisioneiros russos, três guardas russos e os demais membros da tripulação.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, enfatizou na ONU que a Ucrânia primeiro se gabou da queda do avião em uma postagem na internet, mas depois retirou a publicação, o que, segundo ele, confirmou a responsabilidade ucraniana pela queda.