Militares de Colômbia e Venezuela realizaram, nesta quarta-feira, a primeira reunião binacional na região de fronteira com o objetivo de estabelecer questões de cooperação após a retomada das relações entre os dois países.
Em San Antonio “está acontecendo o primeiro Encontro de Comandantes Militares e Policiais Territoriais na fronteira Venezuela-Colômbia, reafirmando os laços de fraternidade e estabelecendo estratégias para otimizar a segurança e defesa da fronteira”, disse o Ministério da Defesa venezuelano em redes sociais.
A reunião aconteceu no Destacamento 212 da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), localizado no estado venezuelano de Táchira, e contou com a presença do ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, e dos vice-ministros da Defesa da Colômbia para Estratégia e Planejamento, Ricardo Díaz, e Políticas de Defesa e Segurança, Rafael Lara Losada.
Na reunião, foram discutidas questões que afetam a região como contrabando, sequestro e tráfico de drogas, entre outros crimes, bem como a atuação de grupos armados ilegais.
Esta agenda abre o caminho para acordos militares e policiais entre a Colômbia e a Venezuela, que buscam uma fronteira mais segura e produtiva.
Colômbia e Venezuela retomaram as relações após a chegada do esquerdista Gustavo Petro à presidência colombiana em agosto, e reabriram a fronteira comum em 26 de setembro, depois de sete anos fechadas.
Nicolás Maduro e Gustavo Petro fazem parte do Foro de São Paulo, organização fundada por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro, criada no início da década de 1990, congregou os principais partidos políticos de esquerda do continente, agentes criminosos e movimentos sociais. O presidente eleito no Brasil já creditou ao Foro parte do êxito de líderes socialistas na América Latina. Maduro, e seu antecessor à frente da Venezuela, Hugo Chávez, também falecido, são membros históricos da organização.
O interesse estrangeiro na disputa eleitoral brasileira de 2022 e a atuação do Foro de São Paulo no continente foi tratada pelo Epoch Times e o canal NTD no recente documentário “As Eleições do Fim do Mundo”, disponível abaixo:
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