As delegações do governo da Colômbia e da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) para os diálogos de paz concordaram, nesta sexta-feira (25), em convidar os Estados Unidos e quatro países europeus para acompanhar o processo de negociação, assim como Brasil, México e Chile na condição de fiadores.
Em comunicado lido por representantes da Venezuela e da Noruega, países avalistas das conversas, as partes manifestaram a intenção de convidar Alemanha, Suécia, Suíça e Espanha para “considerar sua participação como acompanhantes”.
Além disso, concordaram em “promover ações diplomáticas com o governo dos Estados Unidos para saber de sua disposição de participar desse processo por meio de um enviado especial à mesa de diálogo”.
Em relação ao convite aos países europeus, as partes esperam ainda “conhecer sua disposição para reativar o Grupo de Países de Acompanhamento, Apoio e Cooperação (GPAAC)”.
Os guerrilheiros e o Executivo de Gustavo Petro, também concordaram em retomar um ponto das negociações de 2016 sobre “ações e dinâmicas humanitárias”, para as quais, segundo o comunicado, “os processos de ajuda humanitária serão realizados no curto prazo”.
“Para isso, será formado um mecanismo de Mesa de Diálogos que será acompanhado pela Missão de Verificação das Nações Unidas e da Igreja”, afirma o comunicado, sem explicar que tipos de ajuda pretendem implementar ou em quais áreas.
Por fim, foi anunciada como um dos três acordos alcançados, a formação de uma equipe conjunta de comunicação “para relatar de forma objetiva, oportuna, clara e transparente o desenvolvimento e o andamento do processo de diálogo”.
As negociações, retomadas na segunda-feira em Caracas após quatro anos congeladas, aconteceram esta semana “em clima de confiança e otimismo” e com o acompanhamento de um representante das Nações Unidas e da Conferência Episcopal Colombiana.
As partes ratificaram Venezuela, Cuba e Noruega como avalistas do processo, que manterá Caracas como sede até meados de dezembro, segundo anunciaram os negociadores esta semana.
O que é o Foro de São Paulo e seus riscos para o Brasil
Lula fundou junto a Fidel Castro, falecido ditador de Cuba, o Foro de São Paulo. A organização, criada no início da década de 1990, congregou os principais partidos políticos de esquerda do continente, agentes criminosos e movimentos sociais. O presidente eleito no Brasil já creditou ao Foro parte do êxito de líderes socialistas na América Latina. Maduro, e seu antecessor à frente da Venezuela, Hugo Chávez, agora falecido, são membros históricos da organização.
O interesse estrangeiro na disputa eleitoral brasileira de 2022 e a atuação do Foro de São Paulo no continente foi tratada pelo Epoch Times e o canal NTD no recente documentário “As Eleições do Fim do Mundo”, disponível abaixo:
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