As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram na madrugada desta terça-feira (horário local) terem iniciado incursões terrestres no sul do Líbano.
Em comunicado, as FDI disseram que essas incursões são “limitadas, localizadas e direcionadas, com base em inteligência precisa, contra alvos e infraestruturas terroristas do (grupo xiita libanês) Hezbollah no sul do Líbano”.
As incursões devem acontecer, segundo a breve nota, “em vilarejos próximos à fronteira” entre os dois países contra alvos que “representam uma ameaça imediata às comunidades israelenses no norte de Israel”.
Essas incursões terrestres são apoiadas pela força aérea e pela artilharia, que já tinham sido acionadas no sul do Líbano no início do dia, com “ataques precisos a alvos militares na área”.
O governo israelense, que se reuniu nesta noite, já havia aprovado a próxima fase de suas “operações” de guerra no Líbano, confirmou uma fonte familiarizada com as discussões ao jornal Haaretz, sem dar mais detalhes.
A operação das forças israelenses dá sequência ao plano para o qual militares “se prepararam e treinaram nos últimos meses”.
Há cerca de quatro horas, as FDI declararam várias comunidades a poucos quilômetros da fronteira com o Líbano como “zona militar fechada”, proibindo a entrada de qualquer pessoa, o que poderia ser um sinal de preparativos militares nessas áreas.
As incursões ocorrem após a intensificação dos ataques desta noite por parte do Hezbollah na fronteira norte de Israel, com alarmes anunciados em Shtula, Misgav Am, Zar’it, Netya e na região da Alta Galileia.
O grupo terrorista libanês emitiu um comunicado no qual dizia que o alvo de seus ataques eram as tropas israelenses mobilizadas na fronteira, mesmo sem relatos de incursão terrestre no momento.