Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
As forças dos EUA na Síria mataram um líder do grupo terrorista islâmico ISIS durante um ataque aéreo na Síria nesta semana.
Os ataques de 19 de dezembro tiveram como alvo o líder do ISIS Abu Yusif e outro agente na província síria de Dayr az Zawr, de acordo com uma declaração do Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês), que supervisiona as operações militares na região.
As forças dos EUA foram enviadas para a Síria desde 2014 como parte de uma missão internacional para erodir e destruir a presença do ISIS na região e impedir sua disseminação pelo Oriente Médio.
O comandante do CENTCOM, general Michael Erik Kurilla, disse que a liderança do ISIS estava atualmente tentando tirar proveito da incerteza política na Síria após a derrubada do ditador Bashar al-Assad depois de mais de uma década de guerra civil.
“O ISIS tem a intenção de libertar da detenção os mais de 8.000 agentes do ISIS que estão sendo mantidos em instalações na Síria”, disse Kurilla.
“Vamos atacar agressivamente esses líderes e agentes, inclusive aqueles que tentam realizar operações fora da Síria.”
O anúncio foi feito apenas um dia depois que o Pentágono reconheceu que há 2.000 militares norte-americanos em campo na Síria, mais do que o dobro dos 900 anteriormente declarados.
Falando a repórteres no Pentágono em 19 de dezembro, o porta-voz do Departamento de Defesa, major-general Pat Ryder, disse que as 1.100 tropas adicionais eram consideradas “forças rotativas”, mas que o número de tropas havia permanecido em cerca de 2.000 por meses.
“Essas forças, que aumentam a missão Defeat ISIS, já estavam lá antes da queda do regime de Assad”, disse Ryder.
“Não tenho uma data específica para fornecer, mas meu entendimento é que já faz algum tempo.”
Após a queda de Assad, a liderança nacional na Síria parece estar pronta para ser liderada pelo grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que atualmente é designado como uma organização terrorista devido a seus vínculos históricos com a Al-Qaeda.
O líder do HTS, Ahmed Hussein al-Sharaa, lutou anteriormente contra as tropas dos EUA no Iraque e afirmou ter sido preso e encarcerado nas famosas instalações de Abu Ghraib.
O Sharaa e o HTS tentaram projetar uma imagem mais moderada nos últimos anos, prometendo proteção às religiões minoritárias e aos direitos existentes na Síria para as mulheres.
O grupo também ofereceu anistia a ex-soldados do exército de Assad e libertou pelo menos um cidadão americano encontrado em uma prisão síria.
Os diplomatas dos EUA estão em Damasco, onde esperam convencer o HTS a adotar uma postura mais moderada do que suas raízes islâmicas poderiam sugerir.
Uma parte importante dessas conversas é persuadir o grupo a impedir o ressurgimento do ISIS na Síria e permitir que as forças dos EUA continuem sua missão lá.
“Como dito anteriormente, os Estados Unidos — trabalhando com aliados e parceiros na região — não permitirão que o ISIS se aproveite da situação atual na Síria e se reconstitua”, disse Kurilla.