Matéria traduzida e adaptada do inglês, originalmente publicada pela matriz americana do Epoch Times.
As forças dos EUA realizaram ataques bem-sucedidos no final desta semana contra ativos dos terroristas Houthi no Iêmen, de acordo com o Comando Central dos EUA (CENTCOM), que supervisiona as operações no Oriente Médio.
Numa atualização de 14 de junho, o CENTCOM informou que os militares dos EUA destruíram sete radares em áreas do Iémen controladas pelos Houthi, o que permitiu ao grupo apoiado pelo Irã “atacar embarcações marítimas e pôr em perigo a navegação comercial”.
Não forneceu mais detalhes sobre como os locais foram destruídos.
Além dos ataques aos radares, as forças dos EUA neutralizaram um drone voador lançado pelas forças Houthi do Iêmen e dois barcos drone Houthi no Mar Vermelho, de acordo com o CENTCOM.
Os ataques dos EUA seguiram-se a uma série de ataques Houthi a navios comerciais nas movimentadas rotas marítimas do Mar Vermelho e do Golfo de Aden.
Em 13 de junho, os Houthis lançaram dois mísseis de cruzeiro antinavio no Golfo de Aden. Ambos os mísseis atingiram o MV Verbena, um graneleiro de bandeira palauana, de propriedade ucraniana e operado pela Polônia, a caminho da Itália, transportando material de construção em madeira. Os ataques com mísseis resultaram em incêndios a bordo, ferindo gravemente um marinheiro civil.
A tripulação do MV Verbena extinguiu o incêndio e retomou o trânsito no Golfo de Aden, segundo o CENTCOM. O marinheiro ferido foi evacuado por avião de um navio de guerra próximo dos EUA para tratamento médico.
O ataque com mísseis seguiu-se a um ataque de barco drone em 12 de junho ao MV Tutor, um transportador de carga a granel de bandeira liberiana, de propriedade e operado pela Grécia. O ataque causou “graves inundações e danos” à casa de máquinas do navio e deixou um marinheiro civil desaparecido.
Depois de abandonar o navio, os tripulantes do MV Tutor foram resgatados pelas forças dos EUA e parceiras, incluindo o cruzador de mísseis guiados USS Philippine Sea.
De acordo com o último relatório Segundo a Agência de Inteligência de Defesa (DIA) do Pentágono, o tráfego comercial através do Mar Vermelho caiu drasticamente em 90% desde meados de Fevereiro.
De novembro de 2023 a março, 18 navios foram atacados pelas forças Houthi, disse a DIA.
As agressões marítimas Houthi começaram quando a guerra Israel-Hamas aumentou as tensões em toda a região. O grupo militante afirmou que os seus ataques foram uma retaliação à campanha de Israel em Gaza, mas muitas das suas vítimas não têm qualquer ligação com o país.
“Os Houthis afirmam estar agindo em nome dos palestinos em Gaza e, ainda assim, têm como alvo e ameaçam as vidas de nacionais de países terceiros que não têm nada a ver com o conflito em Gaza”, disse o CENTCOM, condenando o “comportamento maligno e imprudente do grupo.”
“A ameaça contínua ao comércio internacional causada pelos Houthis torna, de facto, mais difícil a prestação da assistência extremamente necessária ao povo do Iêmen, bem como de Gaza”, acrescentou o comando. “Os Estados Unidos continuarão agindo com parceiros para responsabilizar os Houthis e degradar as suas capacidades militares.”
