Por EFE
Assunção, 16 abr – A empresária, Dalia López, envolvida no caso que levou o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Assis, à prisão, recorreu nesta quinta-feira para poder responder à acusação de falsificação de documentos públicos em liberdade.
A justiça paraguaia expediu um mandado de prisão contra Dalia em 7 de março, e desde então é considerada foragida. Hoje, a defesa, apresentou um habeas corpus genérico perante o juiz penal Rolando Duarte, de acordo com fontes do judiciário ouvidas pela imprensa local.
“Entrei com a ação porque estou em perigo iminente de ser privada da minha liberdade física”, alegou a empresária, de acordo com o texto do documento judicial.
Dalia era a presidente da fundação beneficente à qual Ronaldinho emprestaria a imagem no momento em que chegou ao Paraguai. Ela não compareceu aos tribunais em nenhuma das vezes em que foi intimada a depor. Diante disso, foi declarada foragida, o que foi reiterado há dois dias pelo Ministério Público para a Polícia Nacional.
O paradeiro da mulher é desconhecido desde o dia 5 de março, quando Ronaldinho e Assis foram detidos por portarem passaportes paraguaios com conteúdo falso. Os dois pagaram fiança e agora cumprem prisão domiciliar em um hotel em Assunção.