O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou as forças que participaram na manhã desta segunda-feira da operação de resgate de dois reféns em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, e as parabenizou por seu papel em “uma das operações de resgate mais bem-sucedidas da história de Israel”.
“Vocês eliminaram os sequestradores, os terroristas, voltaram ilesos para Israel: uma operação perfeita”, disse o premiê.
Netanyahu, junto com o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, visitou hoje a unidade Yaman da Polícia de Fronteira de Israel, especializada em operações antiterrorismo, que participou da operação de resgate com tropas das Forças de Defesa de Israel (FDI) e agentes do Shin Bet.
“Há alguns dias, a operação foi apresentada a mim e eu a aprovei. Poucas horas depois, pensei em três coisas: a santidade da missão; os riscos versus as possibilidades, e havia riscos; e, em terceiro lugar, pensei em vocês, os guerreiros”, disse-lhes o primeiro-ministro.
Netanyahu, que acompanhou a operação da sala de guerra do Shin Bet, elogiou sua execução perfeita e o alívio que sentiu quando ouviu o comandante dizer: “Os reféns estão em nossas mãos”.
“Vocês mostraram que é possível fazer o inacreditável, e mostraram algo mais, nesses dias em que se fala de um acordo (para libertar os reféns), um acordo promíscuo, mas eu confio no primeiro-ministro”, disse Ben Gvir, representante dos colonos da direita dentro do governo, que se opõe a qualquer negociação com o Hamas.
As forças israelenses resgataram dois reféns, Fernando Simon Marman, de 60 anos, e Norberto Louis Har, 70, ambos sequestrados do kibutz Nir Yitzhak em 7 de outubro.
Esse é o segundo resgate de reféns bem-sucedido de Israel, depois da missão para libertar a soldado Ori Megidish no final de outubro, quando a operação terrestre na Faixa de Gaza começou.
Além dos três reféns resgatados, 110 foram libertados pelo Hamas, 105 deles como parte do acordo de trégua fechado em novembro do ano passado.
Com o resgate dos dois homens em Rafah, restam ainda 130 pessoas sequestradas em solo palestino, das quais se acredita que 30 estejam mortas.