O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) endossaram nesta quarta-feira (12) seu apoio à reconstrução da Ucrânia em uma mesa de negociações ministerial realizada em Washington (EUA) para discutir as necessidades do país a médio prazo e os projetos essenciais de recuperação e reconstrução após a invasão da Rússia.
“Por suas ações, a Ucrânia ganhou forte apoio internacional, e o FMI se orgulha de fazer parte dele”, disse a diretora gerente da instituição, Kristalina Georgieva, no evento.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que participou por teleconferência, agradeceu pela ajuda internacional e lembrou o valor necessário para reconstruir o país após a avaliação dos danos em mais de um ano de guerra: US$ 411 bilhões (R$ 2,034 trilhões).
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, também agradeceu aos países e instituições financeiras internacionais por darem uma resposta decisiva à invasão militar russa.
“Esta ajuda é sem precedentes e muito apreciada. Mas as perdas e despesas da Ucrânia também são sem precedentes, e temos um déficit significativo no orçamento do Estado. Ainda precisamos de apoio externo tanto para cobrir o déficit do orçamento quanto para a recuperação da economia e reconstrução de nosso país devastado”, disse.
Shmyhal lembrou que o FMI aprovou há alguns dias um novo programa de financiamento estendido de quatro anos para a Ucrânia com um valor total de US$ 15,6 bilhões.
Ele também agradeceu aos EUA pelo apoio no conflito e ouviu da secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, que esse suporte não tem data de validade.
“Os Estados Unidos estarão ao lado do povo e do governo da Ucrânia na defesa corajosa de seu país contra a guerra injusta, ilegal e imoral da Rússia, e estamos empenhados em continuar a fornecer apoio econômico bilateral e multilateral à Ucrânia para manter seu governo funcionando e ajudá-la na reconstrução”, afirmou Yellen.
A secretária do Tesouro americano pediu à comunidade internacional para permanecer firme em seu apoio à Ucrânia e para aumentar e acelerar a ajuda ao país.
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