Por EFE
Davos (Suíça), 20 jan – A economia da América Latina está se recuperando e crescerá 1,6% em 2020 e 2,3% em 2021, puxada pelo Brasil e apesar da piora das previsões de expansão para o México e da agitação civil no Chile, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No relatório Perspectivas Econômicas Globais, apresentado nesta segunda-feira durante o Fórum Econômico de Davos, a organização destaca o baixo nível de investimento no México e a incerteza criada no Chile pelos protestos sociais.
No entanto, o FMI se concentra em uma melhor avaliação da economia brasileira, onde o sentimento melhorou significativamente entre os economistas após a reforma da previdência e a forma como as tensões no setor de mineração foram acalmadas.
Ainda segundo o relatório, no Brasil, como em outros mercados emergentes, os efeitos das baixas taxas de juros e da melhora das condições de financiamento têm sido sentidos. No país, como em México, Turquia, Polônia, Índia e Rússia, o custo da dívida soberana foi reduzido em média em 25 pontos base.