Será discutido em Zurique (Suíça) pelos criadores de políticas da FIFA, nos dias 13 e 14, o sistema de escolha de times do Mundial de 2026 e desde já se vislumbra uma imensa controvérsia.
Conhecido no meio futebolístico como Gianni Infantino, o presidente da maior instituição de futebol do mundo, Giovanni Vincenzo Infantino, que foi escolhido em fevereiro passado para ficar no lugar de Joseph Blatter, anunciou que pretende fazer uma Copa do Mundo com 48 seleções.
Além do número de seleções participantes, o conselho da FIFA igualmente terá de tomar decisões sobre assuntos essenciais, como a dimensão do campeonato e quais continentes podem se candidatar. Está sendo aguardado um parecer para até o fim desta semana, segundo o calendário esboçado em maio. Apesar disso, agora Infantino decidiu que os debates devem prosseguir até janeiro.
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O que está causando grande incerteza até o momento é a quantidade de seleções integrantes. Enquanto realizava sua campanha para presidente da entidade, Infantino comprometeu-se a ampliar para 40 o número de seleções da Copa, mas os maiores times europeus se opõem à ideia. Nesta semana, ele recomendou adicionar mais oito equipes.
Segundo as pretensões do cartola, 32 seleções fariam parte da etapa eliminatória inicial disputada no país-sede. Dessas, 16 iriam para a etapa de grupos, onde se uniriam a outras 16 equipes que ganhariam vagas. Após isso, tudo permaneceria igual, ou seja, com uma etapa de grupos de 32 seleções, e em seguida a etapa das eliminatórias.
A proposta foi considerada absurda pelo jornal esportivo francês L’Équipe. O técnico da seleção da Alemanha, Joachim Löw, declarou que diminuiria a intensidade esportiva do torneio.
De acordo com analistas, essa deliberação poderia ser considerada como um privilégio concedido às 211 federações nacionais de futebol que escolhem o presidente da FIFA.