As famílias dos reféns em Gaza montaram nesta sexta-feira uma enorme mesa em Tel Aviv para celebrar o jantar ritual do Shabat judaico na qual, além da comida e do vinho para lembrar o feriado, há 203 cadeiras vazias, uma para cada pessoa raptada pelo grupo terrorista islâmico Hamas, autor dos ataques terroristas do dia 7 contra Israel, como um apelo ao governo do país para que não os ignore.
Os familiares dos reféns prometeram intensificar sua campanha de pressão contra o governo depois de o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ter concordado em permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza através do Egito, sem primeiro garantir a libertação dos reféns.
Durante várias noites, foi realizada uma vigília na praça central Dizengoff, em Tel Aviv, na qual foram acesas 1.400 velas, uma para cada pessoa morta em Israel devido aos ataques do Hamas.
Segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira pelo jornal “Maariv”, 80% dos israelenses acreditam que Netanyahu deveria assumir publicamente a responsabilidade pelas falhas de segurança que levaram aos ataques terroristas no sul de Israel, algo que ainda não fez.
Esta opinião é compartilhada inclusive por 69% daqueles que votaram em Netanyahu nas eleições de novembro de 2022, nas quais o seu partido, o direitista Likud, venceu e passou a liderar uma coligação governamental com outros partidos de direita e ultraortodoxos.
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