Por EFE
Familiares de seis dirigentes sindicais presos no início de julho na Venezuela pediram nesta quarta-feira perante o Ministério Público a libertação desse grupo de trabalhadores que já passaram 45 dias atrás das grades.
Com faixas denunciando uma “Venezuela sem justiça” e pedindo “Liberdade para os defensores trabalhistas”, uma dezena de pessoas protestou em frente à sede da procuradoria em Caracas enquanto gritavam palavras de ordem.
Os manifestantes pedem a libertação de Alcides Bracho, Alonso Meléndez, Emilio Negrín, Gabriel Blanco, Néstor Astudillo e Reynaldo Cortés, um requerimento que foi feito diretamente ao procurador-geral, Tarek Saab, em documento entregue nesta quarta-feira.
O documento recorda que os detidos foram encarcerados juntamente com criminosos em centros de reclusão onde prevalece a “superlotação” e onde não existem “condições mínimas de higiene”, segundo uma cópia do texto publicado no Twitter pela ONG Provea.
Da mesma forma, pediram à Saab “que cumpra seu dever e emita uma declaração e acabe com a arbitrariedade, violação da justiça e do devido processo” nesses casos.
Os detidos foram apresentados perante tribunais com jurisdição nacional em matéria de terrorismo e seus processos são confidenciais, “o que dificulta o acompanhamento dos advogados”.
Um total de 108 sindicatos e organizações não governamentais já exigiram a libertação “total e imediata” desses seis líderes sindicais e defensores dos direitos humanos.
Da mesma forma, a plataforma Alerta Venezuela, que reúne cinco ONGs do país, considerou que essas prisões fazem parte de um “novo ataque” contra ativistas de direitos humanos, trabalhadores humanitários e sindicalistas.
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