Por Brehnno Galgane, Terça Livre
O CEO das empresas de mídias sociais Facebook e Instagram, Mark Zuckerberg, anunciou na última terça-feira (13) que passará a censurar conteúdos sobre o tratamento precoce contra o vírus chinês.
Utilizando como fonte de dados a Organização Mundial da Saúde, as postagens agora serão acompanhadas de um alerta: “Alguns tratamentos contra a Covid-19 não aprovados podem causar danos graves.”
Além disso, publicações consideradas “falsas” pelas Big Techs, sobre o vírus chinês, serão removidas da plataforma. E para fiscalizar o processo, Mark Zuckerberg delegou a tarefa para “agências de checagem”. Caso a plataforma rotule como “fake news”, o usuário será punido e terá o seu alcance reduzido nas redes socais.
Atualmente, as agências de checagens – também conhecidas como fact checkers – vêm sendo o meio pelo qual as grandes empresas de tecnologia têm encontrado para dar credibilidade ao seu discurso ideológico.
Essas empresas de “checagem”, em parcerias com as Big Techs, determinam quais veículos de comunicação podem dizer, o que é verdade ou mentira e, com base nessas decisões, quais informações serão difundidas massivamente para a audiência. Ou seja, os veículos escolhidos acabam tendo, de fato, a palavra final sobre a informação a ser divulgada.