Por Jasper Fakkert, Epoch Times
O Serviço Secreto dos Estados Unidos deteve um motorista contratado de uma das vans que transportavam a imprensa, depois que uma arma foi encontrada em sua bolsa, fora do resort de Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, onde o presidente norte-americano Donald Trump estava hospedado.
O motorista, bem como dois outros condutores contratados, foram imediatamente substituídos após o incidente. As vans que transportam repórteres da imprensa são normalmente parte da carreata oficial, dando-lhes acesso particularmente privilegiado ao presidente.
De acordo com os repórteres na cena, o incidente ocorreu cerca de uma hora antes da carreata do presidente deixar o resort de Mar-a-Lago em direção ao Trump International Golf Club às 8h55 da manhã na segunda-feira, 19 de fevereiro.
Antes da ocorrência deste incidente, o presidente esteve fora da vista da imprensa por quase 60 horas.
Embora não seja incomum para o grupo da imprensa que viaja com Trump não vê-lo por cerca de metade do dia, é muito incomum passar vários dias sem sequer ter um vislumbre dele.
Os repórteres que o acompanham viram o presidente pela última vez na noite de sexta-feira, 16 de fevereiro, às 8h15 da madrugada, durante uma reunião que ele teve com agentes da lei.
O presidente foi avistado novamente por um repórter do Palm Beach Post, George Bennett, às 11h da manhã da segunda-feira, horas depois que a arma foi encontrada pelo Serviço Secreto.
Embora não esteja claro se os dois eventos estão relacionados, a ausência do presidente da vista pública levanta a questão se o Serviço Secreto e outras agências de inteligência encarregadas de manter o presidente Trump seguro receberam comunicações envolvendo uma ameaça potencial para ele em relação ao motorista do veículo da imprensa e se ele foi mantido fora da vista da mídia por esse motivo.