Por Agência EFE
O governo dos Estados Unidos aumentou na sexta-feira (04) a pressão sobre a China com o anúncio de sanções de viagem contra a Frente Unida do Departamento do Trabalho do Partido Comunista, a qual acusa de divulgar propaganda, amedrontar e intimidar opositores.
“A Frente Unida intimida frequentemente membros do meio acadêmico, empresas, grupos da sociedade civil e comunidades da diáspora chinesa, incluindo aqueles que denunciam as violações dos direitos humanos que ocorrem em Xinjiang, Tibete e outras partes da China”, disse o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, em comunicado.
Como resultado, Pompeo disse que são impostas restrições aos membros do Partido Comunista Chinês que participaram das atividades coercitivas da Frente Unida, incluindo a divulgação de dados pessoais dos opositores e de suas famílias na internet.
Pompeo disse que estas medidas continuarão para “deixar claro aos responsáveis por ações que violam as regras da ordem internacional que eles não são bem-vindos nos EUA”, e reiterou o pedido para que Pequim “deixe de utilizar táticas de intimidação para suprimir a liberdade de expressão”.
As relações EUA e China se deterioraram dramaticamente durante o mandato de quatro anos do presidente Donald Trump. Ambos os países vivem um dos momentos mais tensos desde que estabeleceram relações, em 1979. Além da imposição mútua de tarifas comerciais, o consulado dos EUA na cidade de Chengdu foi fechado em resposta ao anterior fechamento do consulado da China em Houston.
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