EUA ratificam apoio ao Equador contra narcotráfico e crime organizado

Por Agência de Notícias
09/12/2022 12:03 Atualizado: 09/12/2022 12:06

O secretário de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, continuou a sua visita ao Equador nesta quinta-feira com uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Juan Carlos Holguín, na qual aprofundou as questões discutidas na véspera com o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, sobre a cooperação em cibersegurança e a luta contra o crime organizado.

“Melhorar a cibersegurança, atacar organizações criminosas transnacionais e impedir a circulação de drogas ilícitas no nosso hemisfério são desafios difíceis, mas através da nossa parceria e amizade iremos enfrentá-los com sucesso”, disse Mayorkas em redes sociais.

Outros ministros do governo equatoriano também participaram na reunião desta quinta-feira no Ministério das Relações Exteriores do Equador, como Luis Lara, ministro da Defesa e Segurança Nacional, e Juan Zapata, ministro do Interior, que também participou na reunião com o chefe de Estado.

A visita do secretário de Segurança Nacional dos EUA faz parte de uma viagem ao Equador e à Colômbia, que será a sua próxima parada.

Contando com Mayorkas, quatro altos funcionários americanos já visitaram Quito em 2022. Fizeram o mesmo a primeira-dama, Jill Biden; a chefe do Comando Sul, Laura Richardson; e a subsecretária para os Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

Além disso, uma delegação de cinco senadores americanos liderada pelo democrata Robert Menendez também visitou a capital equatoriana.

Em todas estas visitas, Lasso pediu uma maior cooperação no âmbito da segurança após o Equador ter se tornado um dos principais paradas para as rotas do tráfico de drogas, como mostra o recorde de 210 toneladas de drogas aprendidas no país em 2021, deixando o país sul-americano no terceiro lugar mundial em termos de drogas apreendidas.

Este aumento da presença do tráfico de drogas também resultou em um aumento da criminalidade, especialmente nas províncias costeiras, com assassinatos e ataques recorrentes que se somam à crise prisional que matou mais de 450 reclusos desde 2020 em vários massacres entre grupos rivais.

 

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