Por EFE
Os Estados Unidos pediram neste sábado a libertação imediata do líder opositor russo Alexei Navalny, que continua preso em seu país, dois anos após seu envenenamento.
“Nós nos juntamos à família, colegas e simpatizantes de Navalny em todo o mundo para pedir sua libertação imediata”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, em comunicado.
Há dois anos, segundo acusa o comunicado americano, “oficiais do governo russo tentaram assassiná-lo” com “um agente nervoso em solo russo”.
Após Navalny ter sobrevivido ao ataque, “retornou bravamente à Rússia depois de se recuperar no exterior” e o Kremlin “o encarcerou descaradamente por motivação política”.
Navalny foi hospitalizado em 20 de agosto de 2020 com sinais de envenenamento e foi transferido para a Alemanha, onde o hospital confirmou o envenenamento com o agente nervoso Novichok.
Depois de se recuperar, o líder opositor retornou à Rússia em janeiro e foi preso sob a acusação de violar os termos de uma condenação anterior por corrupção.
No comunicado, Price condenou “o uso de armas químicas pela Rússia para envenenar um oponente político” e pediu ao Kremlin que “declare e desmantele completamente seu programa de armas químicas”.
O porta-voz do Departamento de Estado americano comentou ainda que, desde que a Rússia lançou “sua nova invasão da Ucrânia”, o governo de Vladimir Putin intensificou “sua repressão contra a dissidência e a mídia independente” no país, inclusive “por meio de extensas leis de censura que levam a duras penas de prisão”.
“O Kremlin busca impedir que o povo da Rússia saiba sobre as atrocidades que suas forças de segurança estão infligindo a civis ucranianos, e também sobre as desnecessárias baixas militares russas dessa guerra injusta”, acrescentou.
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