Por EFE
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu nesta terça-feira à Argentina que lhe permita confiscar o avião venezuelano-iraniano retido no país sul-americano devido a possíveis conexões com o terrorismo internacional.
Em comunicado divulgado hoje, o assistente do procurador-geral, Matthew Olsen, da Divisão de Segurança Nacional, ressaltou que o Departamento de Justiça “não tolerará transações que violem as leis e sanções de exportação” dos Estados Unidos.
Segundo a Justiça americana, o avião, de fabricação americana, está sujeito a sanções uma vez que sua transferência pela empresa iraniana Mahan Air para a Emtrasur, subsidiária do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa), viola as leis de exportação dos EUA.
Ambas as empresas foram sancionadas pelos EUA por suposta colaboração logística para organizações terroristas.
O avião chegou à Argentina no dia 6 de junho, procedente do México e depois de fazer escala na Venezuela. Dois dias depois partiu para reabastecer no Uruguai, mas teve que retornar ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, porque o país vizinho não autorizou sua aterrissagem.
Após seu retorno à Argentina, as autoridades retiveram a aeronave e ordenaram a retenção de seus 19 tripulantes, cinco iranianos e 14 venezuelanos.
O Departamento de Justiça detalhou em seu comunicado desta terça-feira que o capitão da aeronave é um ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, designada como organização terrorista pelos Estados Unidos.
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