Por Ivan Pentchoukov, Epoch Times
A embaixada dos Estados Unidos abriu hoje (14) suas portas em Jerusalém, marcando assim um momento histórico na relação entre os dois países.
Em dezembro do ano passado, o presidente Donald Trump cumpriu sua promessa de campanha de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, capital oficial de Israel.
“Hoje estamos abrindo a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, Israel”, disse o embaixador norte-americano para o país, David Friedman, no início da cerimônia de abertura que foi assistida por uma delegação norte-americana vinda de Washington, bem como por líderes israelenses.
Durante décadas os líderes mundiais instalaram suas embaixadas em Tel Aviv para apaziguar os palestinos.
Os palestinos reclamam para si a Jerusalém Oriental como a capital de um Estado que querem estabelecer. Israel considera toda a cidade como a sua “capital eterna e indivisível”, incluindo o setor Oriental anexado durante a “Guerra dos Seis Dias” ocorrida em 1967.
Trump não participou da cerimônia de abertura, mas enviou uma mensagem gravada em vídeo. O secretário do Tesouro Steven Mnuchin e a assessora da Casa Branca, Ivanka Trump, exibiram o brasão de armas dos Estados Unidos durante a celebração.
O assessor principal da Casa Branca, Jared Kushner, disse que em qualquer acordo de paz é possível para ambos os lados do conflito ganharem mais do que dão. Kushner é o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio e também genro do presidente Donald Trump.
“Acreditamos que é possível para ambos os lados ganhar mais do que dão, para que todas as pessoas possam viver em paz, a salvo do perigo, livres do medo e capazes de perseguir seus sonhos”, disse Kushner.
“Jerusalém deve permanecer como uma cidade que reúne pessoas de todas as religiões”, acrescentou Kushner. “Embora os presidentes que o precederam, uma vez que assumiram o cargo tenham voltado atrás em sua promessa de transferir a embaixada dos Estados Unidos, este presidente cumpriu sua promessa. Porque quando o presidente Trump faz uma promessa, ele a cumpre”.
Kushner também mencionou a saída dos Estados Unidos do acordo com o Irã. A multidão ovacionou de pé quando ele abordou o assunto.
“A agressão do Irã ameaça os muitos cidadãos amantes da paz em toda a região e no mundo. Desde Israel até a Jordânia, do Egito à Arábia Saudita e mais além, muitos líderes estão lutando para modernizar seus países e criar melhores condições de vida para seu povo”, disse Kushner.
“Confrontados com ameaças comuns e buscando interesses comuns, começam a surgir oportunidades e alianças antes inimagináveis”, acrescentou.
Colaborou: Agência Reuters